Embora possa parecer repetitivo, a BMW continua firme em seus planos de lançar um veículo movido a hidrogênio até 2028. Mesmo sem revelar oficialmente qual será o modelo, tudo indica que se trata da próxima geração do X5. Enquanto isso, a atual versão do SUV de luxo já recebeu um sistema de célula de combustível a hidrogênio — embora ainda não esteja disponível para venda.
Para reforçar sua presença e seu compromisso com tecnologias sustentáveis, a BMW apresentou uma versão especial do iX5 Hydrogen durante a Art Basel, na Suíça. O veículo foi envelopado com uma arte personalizada que celebra os 50 anos da icônica série Art Cars da marca. Além de sua função estética, o modelo será utilizado como parte da frota VIP com emissão zero de poluentes durante o evento.
A obra foi criada pelo artista Alvaro Barrington, atendendo a um convite da BMW e de Hans Ulrich Obrist, curador e ex-jurado do projeto Art Cars. Esta é a segunda vez consecutiva que o iX5 Hydrogen participa da prestigiada feira internacional de arte, que acontece entre os dias 19 e 22 de junho. Durante o evento, ele dividirá as funções de transporte VIP com o sedan elétrico i7.
O futuro da tecnologia a hidrogênio na BMW está cada vez mais próximo de se tornar realidade em larga escala. Segundo a própria montadora, o primeiro modelo de produção em série movido a hidrogênio será uma nova versão de um produto já existente. Isso reforça as especulações de que o próximo X5 (código G65) será a base para esse lançamento, com uma gama ampla de opções de motorização.
Rumores indicam que, além da versão a hidrogênio, o novo X5 poderá contar com uma variante 100% elétrica com bateria, além de um motor a combustão com extensor de autonomia. A isso somam-se as já conhecidas versões a gasolina e diesel com seis cilindros em linha, uma híbrida plug-in e a poderosa configuração com motor V8. Caso isso se confirme, o novo X5 terá a linha mais diversificada da história da BMW.
Vale lembrar que o desenvolvimento de veículos movidos a hidrogênio não é novidade para a BMW. A marca trabalha com essa tecnologia desde o final dos anos 1970, inicialmente testando motores de combustão interna, inclusive com configurações V12. Com o tempo, os engenheiros concluíram que o sistema de célula de combustível era mais eficiente. A Toyota também está envolvida nesse projeto, embora a BMW afirme que os modelos manterão identidade visual e características próprias.